Fortalecendo

28 de junho de 2010

Pequeno caso de família


Há muitos dias meu filhote de 2 anos pedia ao pai que lhe comprasse uma vuvuzela. O pedido estava sendo propositalmente adiado por um motivo óbvio: queríamos evitar a poluição sonora em nossa casa. Estávamos esperançosos de que ele fosse esquecer, mas qual nada! Havíamos prometido a ele que se ficasse comportado, ganharia a vuvuzela.
Fatidicamente não tardou a cobrança: "- Pai, eu não desobedeci e ainda não ganhei minha vuvuzela!". Pronto, estava feito. Ele havia conseguido. Com poucas palavras ele nos desarmou e fomos comprar a tão esperada vuvuzela (cujos preços, por favor, estão pela hora da morte!).
Nossos dias de sossego haviam chegado ao fim. Em poucos minutos com sua "vuvu" (como ele chama) alarmou toda a vizinhança e espantou para longe seus dois cãezinhos.
Nada no mundo paga o preço de ver aquele rostinho sorridente ao ver sua vuvuzela. Nada pode ser maior, nem mais intenso do que o brilho daqueles olhinhos tão puros (que mais parecem duas jabuticabas) ao ver que seu desejo tinha sido realizado. Talvez essa seja uma das maiores alegrias em ser mãe (ou pai), ver a alegria de seu filho diante do novo.
Bem, deixando de lado estes sentimentalismos, vamos ao que interessa ( ou pelo menos, ao que me fez começar a escrever). Ele estava ansioso por estrear sua vuvuzela e assim que o jogo começou, o barulho tomou conta de casa. Tanto na TV quanto ao vivo... hehehe
Acho que a vuvuzela do meu pequeno acabou dando sorte para o Brasil, que acabou vencendo o Chile por 3x0 (pequena nota para a posteridade hehehe). Valeu a pena tanto barulho. Agora resta saber até quando vai durar o interesse dele no seu novo "item de desassossego" (ele possui vários, sua lista vai de apitos de vários formatos e tamanhos a violão e aparelhos eletrônicos barulhentíssimos!!). O que será que ele vai querer na próxima vez? Será  agora uma jabulani? Ou pedirá que importemos um exemplar típico de "bafana-bafana"? 
Essas crianças de hoje cada dia exigem mais... 

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